1 de dezembro de 2014

O que eu não gostei no D&D 5e

Também há coisas que não gostei na nova edição do D&D. Como qualquer jogo, existem aquelas regras que não agradam a todos e não foi exceção nessa edição.

Letalidade (e críticos poderosos)

A letalidade das edições anteriores a 4e voltou. Agora, em níveis baixos, seu personagem pode perfeitamente cair com apenas um golpe de um goblin que seria um nível de desafio irrisório para um grupo. Se o ataque for crítico então, até o bárbaro do grupo pode cair!
Embora em níveis baixos os personagens não sejam heróis plenos, pode ser bastante anti-climático ter um grupo inteiro caído por conta de resultados nos dados que podem ocorrer com certa facilidade. Claro que esse problema diminui bastante em níveis mais altos, mas ainda é um incômodo para mim. A solução que vejo para quem vê isso como um defeito como eu é começar as aventuras em nível 2. Além disso, ignorar ou mudar o efeito do crítico dos monstros nos níveis iniciais pode ser uma saída. 

Baixa customização

Esse é um problema que toda edição passa quando é lançada. Os poucos materiais e opções de personalização de personagem restringem as escolhas de como cada personagem será. Na 5e os talentos são opcionais e os personagens não começam com eles. Além disso, os subtipos de classes ainda são poucos. Entretanto, com o passar dos níveis, esse problema diminui e com os novos lançamentos de livros com opções, provavelmente ele irá acabar.

Pouco aspecto tático

As opções táticas são bastante reduzidas nessa edição. Os jogadores tem menos opções de ação (as classes conjuradores ainda possuem mais possibilidades) e os mestres possuem monstros com opções bem restritas. Isso é bom para manter a simplicidade do sistema, mas tira as escolhas táticas que eu gostava na 4e.

Monstros iguais

Uma das coisas que mais gostei na 4e é que o mestre não possuía apenas UM tipo de orc, por exemplo, Em cada tipo de monstros existiam vários subtipos que davam estilos diferentes às criaturas. Havia um orc mais bruto, outro xamã, um com habilidades de batedor e eles compartilhavam habilidades em comum e tinham suas características próprias. A 5e traz essa característica apenas em alguns monstros e eles possuem diferenças de nível de desafio muito grandes. Se o mestre quiser diferenciar um mesmo bloco de monstro, ele deve criar modelos próprios (ao menos o sistema é simples para isso).